Como fica o suicida?
Vocês sabem que energia não se perde só se
transforma. Portanto, para onde vai a energia da pessoa?
Continua com ela até que se esgote.
Só então ela poderá passar para um novo
estágio de recuperação.
Enquanto isso ela ficará num momento
congelado, revivendo a última cena da sua vida, já que ela parou de viver nesta
dimensão.
Enquanto vivemos estamos gastando nossa
energia vital de nascença.
Qualquer evento que termina a vida
abruptamente não faz com que a energia vital acabe. Apenas paramos de viver
numa dimensão, mas na outra continuamos.
E como havia uma programação para a vida
daquela pessoa, esta programação tem de ser retomada.
Existem aprendizagens e experiências que
estão programadas probabilisticamente para se viver numa vida.
Isto tem de acontecer de um jeito ou de
outro.
Abortar esse processo só adia a sua
resolução.
E toda vez que se interrompe o fluxo de
energia cria-se uma somatização no órgão correspondente.
Como a interrupção foi no corpo inteiro é o
corpo inteiro que passa a somatizar, isto é, a doer. Física, mental e
emocionalmente. É uma situação
extremamente desagradável, para falar o mínimo.
A vida é uma dádiva. Alguns jovens falam que
não pediram para nascer!
Exatamente. Eles estão certos. Eles ganharam
a vida. Não é deles.
É um empréstimo de energia que receberam de
graça.
Portanto são devedores desta energia. Têm de gasta-la. Não podem renegar a doação.
Não há como devolver. O Dono não aceita
devolução. É preciso fazer algo com ela. Não há escapatória.
Lembram das regras de contabilidade? Entrou
debita, saiu credita. Entrou vida para você. Então está debitado na sua conta.
Já é um devedor.
Como pagar?
Fazendo o melhor e o máximo que puder com a
vida que ganhou.
Fazendo o que dá alegria para si e para os
demais. É simples. Amando. Pois só amor incondicional gera endorfinas sem
parar.
E endorfinas são felicidade pura. Todos
ganham. Como recusar isso?
Direitos Autorais: Copyright © Hélio Couto.
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