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segunda-feira, 9 de novembro de 2015

O Teatro Sesc/Lages convida para mais uma edição do Projeto Sonora Brasil:

10/11 (terça) – Música

PROJETO SONORA BRASIL – VIOLAS BRASILEIRAS
VIOLAS CAIPIRAS


Paulo Freire (SP) e Levi Ramiro (SP)

Horas: 20h
Local: Teatro Sesc/Lages

Classificação etária:

Entrada Franca

A viola na região Sudeste se consagrou com as denominações caipira e sertaneja, a primeira relacionada às práticas mais tradicionais do meio rural, e a segunda mais associada ao repertório desenvolvido em meio urbano, fundindo à base novos elementos técnicos e estruturais.

Dois músicos representantes do estado de São Paulo apresentam um repertório que trata desde os exemplos mais remotos, como os recolhidos nas pesquisas desenvolvidas por Freire no interior de Minas Gerais e os que povoam a memória de Ramiro desde a infância, até compositores da atualidade, compondo um panorama de desenvolvimento do instrumento na região.

PAULO FREIRE: se destaca como contador de causos acompanhado de sua viola e possui a experiência ímpar de ter convivido com o Mestre Manelim, no sertão do Urucaia, em Minas Gerais, onde teve contato com o universo da viola e dos causos mais autênticos das tradições do meio rural.

LEVI RAMIRO: além de violeiro respeitado por sua técnica, é detentor de conhecimento raro sobre gêneros como o cateretê e o cururu, e é um construtor de viola de cabeça, instrumento que será apresentado nas apresentações.

11/11 (quarta) – Música

PROJETO SONORA BRASIL – VIOLAS BRASILEIRAS
VIOLAS EM CONCERTO


Fernando Deghi (PR) e Marcus Ferrer (RJ)

Horas: 20h
Local: Teatro Sesc/Lages

Classificação etária: Livre

Entrada Franca

O duo apresenta a viola no ambiente de concerto por meio de repertório que remonta ao período colonial brasileiro, anterior a consagração do violão como principal instrumento acompanhador na música, período em que a viola era uma das pontes musicais entre Europa e Brasil. E chega aos dias atuais pelo repertório de compositores contemporâneos que representam uma importante fase da música brasileira em que a viola caipira, consagrada no meio rural, abre espaços nas salas de concerto e vira objeto de estudos no meio acadêmico chegando, inclusive, a se tornar curso de bacharelado.

FERNANDO DEGHI: paulista de Santo André, radicado em Curitiba (PR), desenvolve o seu trabalho em torno da composição, recuperação, divulgação e ensino de viola brasileira. Suas composições exploram as possibilidades deste instrumento, sobretudo em termos das muitas afinações possíveis e por intermédio dos mais variados estilos musicais, recorrendo a uma metodologia voltada ao desenvolvimento técnico e de repertório.

MARCUS FERRER: compositor carioca, violonista e violeiro, mestre em composição pela Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e doutor em Teoria e Prática da Interpretação pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Dedica-se ao estudo da viola desde a década de 1980, tendo lançado em 2009 o álbum Viola em concerto, no qual interpreta obras compostas por encomenda a importantes compositores contemporâneos.

12/11 (quinta) – Música

PROJETO SONORA BRASIL – VIOLAS BRASILEIRAS

VIOLAS NO NORDESTE


Antônio Madureira(PE) – Ivanildo Vilanova (PB) – Cássio Nobre (BA)

Horas: 20h

Local: Teatro Sesc/Lages

Classificação etária: Livre

Entrada Franca

A viola no Nordeste pode ser encontrada em sua forma mais tradicional, como a presente corriqueiramente na região Sudeste, mas também em variantes típicas da região, como a utilizada por repentistas, que possui um sistema acústico que melhora a projeção do som, e a machete, característica da região do Recôncavo Baiano.

Os três músicos convidados, expoentes em suas áreas, reconhecidos pela dedicação ao repertório tradicional deste instrumento, apresentam uma síntese da presença da viola na cultura nordestina.

ANTÔNIO MADUREIRA: violeiro, violonista e compositor, nascido em Macau (RN) e radicado em Recife (PE). Foi líder do Quinteto Armorial, uma das maiores expressões musicais do Movimento Armorial, e depois fundou o Quarteto Romançal.

IVANILDO VILANOVA: pernambucano de Caruaru, cantador e violeiro. Exímio improvisador, desenvolveu sua carreira como repentista em Campina Grande (PB), e apresenta a tradição do repente.

CÁSSIO NOBRE: maranhense, radicado em Salvador (BA), compositor, violeiro e pesquisador do samba de roda do Recôncavo Baiano e em especial da viola machete. Suas pesquisas revelam as transformações da prática musical na atualidade

13/11 (sexta) – Música

PROJETO SONORA BRASIL – VIOLAS BRASILEIRAS

VIOLAS SINGULARES


Sidnei Duarte (MT) – Rodolfo Vidal (SP) – Maurício Ribeiro (TO)
Horas: 20h

Local: Teatro Sesc/Lages

Classificação etária: Livre

Entrada Franca

As violas singulares são aquelas que não foram difundidas além de suas regiões de origem, permanecendo sempre ligadas a gêneros musicais bastante regionalizados, como o fandango do norte do Paraná e sul de São Paulo, o cururu e o siriri do estado do Mato Grosso e os ritmos tradicionais do cerrado.

SIDNEI DUARTE: músico e professor, mineiro de Uberaba, radicado em Cuiabá, representa o estado do Mato Grosso e apresenta a viola-de-cocho, instrumento em que é especialista tanto no sentido técnico quanto no teórico, sobre o qual desenvolveu importantes pesquisas acadêmicas.

RODOLFO VIDAL: apresenta a tradição da viola fandangueira ou caiçara, com a qual convive desde sua infância em Cananeia (SP) e sua próprias criações musicais para o instrumento.

MAURÍCIO RIBEIRO: do povoado de Mumbuca, cidade de Mateiros (TO), apresenta a viola-de-buriti, instrumento pouco conhecido fora do estado de Tocantins, que tem sonoridade e características físicas bastante peculiares. A primeira viola-de-buriti foi criada e projetada por seu avô, Antônio Biato.

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